A HISTÓRIA DE UM BILHETE

Em março de 1960, Vicente Mollica – tio do diretor Kiko Mollica – deixou a casa de seus pais para trabalhar em outra cidade. Ele acabara de se formar como técnico agrícola na Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), localizada em Viçosa, e estava com 23 anos de idade. Na rodoviária, quando embarcava para Teófilo Otoni, seu pai colocou um lembrete em seu bolso com regras de comportamento bem específicas.

PRODUÇÃO INDEPENDENTE

A finalização deste curta só veio a acontecer cinco anos depois, realizada pelo próprio diretor que utilizou o acervo de filmes em super-8 e fotografias da família para ilustrar a conversa.

O diretor gostaria de ter ouvido o seu avô Almiro Mollica sobre esse episódio familiar, mas ele havia falecido muitos anos antes, em 1987.

MEMÓRIA ORAL

Logo que tomou conhecimento desta história no Natal de 2000, o diretor partiu para o Sítio Bom Jardim, localizado no município de Guiricema, onde seu tio possuía uma granja. Sozinho e munido de sua primeira câmera, que acabara de comprar, pediu a ele que lhe contasse essa história. Para surpresa de todos, o bilhete ainda existia.

FICHA TÉCNICA

Depoimento: Vicente Mollica

Criação: Kiko Mollica

Produção: Km 70

Duração: 7’30”

Formato: Mini-DV

Ano de produção: 2005

FILME

FESTIVAIS

- 19ª Mostra do Audiovisual Paulista, de 29 de novembro a 04 de dezembro de 2005

- 9ª Mostra de Cinema de Tiradentes, de 20 a 30 de janeiro de 2006

- Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, de 30 de novembro a 10 de dezembro de 2006

- IV Curtocircuíto – Festival Internacional de Curtametraxes de Santiago de Compostela, de 16 a 20 de outubro de 2007